Em Agosto de 1933, quando o P.e Mariano Pinho pela primeira vez visita a Alexandrina, tinha ido a Balasar por uma boa causa, pregar um tríduo em honra do Sagrado Coração de Jesus. O novel pároco local, o activo P.e Leopoldino Mateus, era seu conhecido da Póvoa. A Cruzada e os livros paroquiais de Balasar guardaram memória do momento.
Quem então esteve também muito activa foi a Sãozinha.
O interior da Igreja
A CEC de Balasar
O P.e Pinho residia então em Braga e ensinava no colégio que a Companhia recentemente transferira para Caldinhas.
Na imprensa
Em 27 de Dezembro de 1933, muda-se para Lisboa, onde assume o cargo de director da revista Brotéria (até 1935).
O P.e Mariano Pinho como director da Brotéria.
Na capital, entrega-se também a ministérios sacerdotais e a dirigir Congregações Marianas, em colégios de religiosas. Pregava com frequência nas igrejas paroquiais e fundava cruzadas eucarísticas infantis. Dava conferências sobre temas religiosos.
De 1933 a 1936, é superior da Casa dos Escritores de S. Roberto Belarmino, em Lisboa, o que o coloca no topo da intelectualidade jesuíta de então.
Em 1934 publica na Botéria um longo artigo “No Estado Novo”, com catorze páginas.
Constitui uma análise serena, objectiva à orientação político-social outorgada a Portugal por Salazar. Conclui o autor: “As recentes iniciativas do Governo Português procedem dum pensamento altamente social, a que não parece ter sido estranha a inspiração da Encíclica Quadragesimo Anno”.
Primeira página do artigo do P.e Mariano Pinho sobre o Estado Novo. Vítima da República, como a generalidade dos Portugueses ele está com o novo poder que pacificou o País.
Primeira página do artigo do P.e Mariano Pinho sobre o Estado Novo. Vítima da República, como a generalidade dos Portugueses ele está com o novo poder que pacificou o País.
Em Setembro deste ano, Jesus pede à Alexandrina que aceite ser alma-vítima. Ela comunica o facto ao P.e Pinho, que lhe ordena que escreva tudo o que ouve de Jesus. Traz colegas seus a Balasar para estudarem a sua dirigida.
Em 1835, tira-lhe uma fotografia (a Alexandrina fora fotografada em finais dos anos 20, talvez por Cândido dos Santos).
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